Inteligência Emocional:
Estar à altura de
hoje
A ilusão de que já sabemos lidar com emoções
Compreender as Emoções Para Liderar Melhor
Acreditamos que sabemos lidar com emoções porque sentimos e reagimos todos os dias. No entanto, basta uma reunião tensa, um conflito inesperado ou uma decisão difícil para percebermos que ainda existe caminho a percorrer. A nossa autoconfiança fragiliza-se, reagimos de forma automática e deixamos que a emoção decida por nós.
É aqui que a Inteligência Emocional se torna essencial.
Um profissional emocionalmente inteligente reconhece as suas reações automáticas e escolhe, de forma consciente, como se quer posicionar. Esta diferença traduz-se numa liderança mais clara, relações mais sólidas e maior bem-estar pessoal.
Porque a Inteligência Emocional é Crítica Hoje
Apesar de muito usada no contexto corporativo, a Inteligência Emocional não é uma tendência nem um conjunto de “soft skills agradáveis”.
É uma competência profissional estruturada e sustentada por ciência.
Segundo a Harvard Business Review, existem 12 competências-chave agrupadas em quatro áreas:
Autoconsciência – perceber o que sentimos e porquê.
Autogestão – evitar que a emoção tome o controlo.
Consciência social – identificar o que os outros sentem, mesmo sem o dizerem.
Gestão de relações – criar confiança e reduzir ruído nas interações.
Os líderes de alta performance dominam entre 6 e 8 destas competências — um padrão consistente em vários setores.
O que já fazemos bem
Foco nos objetivos
Consciência organizacional
Trabalho em equipa
O que ainda falta
Empatia
Coaching
Influência
Inspiração
O Impacto da Falta de Inteligência Emocional
Quando a Inteligência Emocional não é trabalhada, surgem efeitos que afetam diretamente a organização:
aumento do burnout;
perda de talento;
decisões precipitadas;
equipas que funcionam em silos;
baixa criatividade e ruído relacional.
Por outro lado, quando um líder se desenvolve emocionalmente:
toma decisões mais claras e consistentes;
cria segurança psicológica;
promove colaboração genuína;
transforma grupos dispersos em equipas coesas.
O nível emocional colectivo de um escritório tem impacto direto no clima organizacional e nos resultados financeiros.
Porque Não Chegamos Lá Sozinhos
Grande parte das nossas reações emocionais acontece sem consciência.
Somos influenciados por vieses inconscientes, pressão para produzir, expectativas culturais e perfeccionismo. A isto juntam-se o stress diário, variações físicas e dinâmicas de poder.
Por isso, treinar Inteligência Emocional é essencial.
Treinar Emoções: Do Ginásio ao Escritório
Tal como o treino físico, o treino emocional exige prática repetida:
Reconhecer emoções
Regular respostas
Comunicar com clareza
Repetir até se tornar natural
Não basta ler livros ou assistir a palestras. É prática contínua que reduz desgaste e aumenta consistência.
O Futuro Já Chegou — E Exige Inteligência Emocional
Muito se fala em preparar organizações para o futuro, mas a verdade é que o futuro já está aqui: equipas híbridas, mudança constante, pressão elevada e pessoas esgotadas.
O desafio não é preparar-nos para amanhã.
É sermos competentes hoje.
Isto começa com clareza, empatia, presença e capacidade de transformar pressão em confiança.
A Vantagem Invisível
Quando uma organização investe em Inteligência Emocional, ganha algo que não aparece em relatórios mas sente-se todos os dias:
menos ruído;
mais colaboração;
menos medo;
mais confiança.
Uma boa estratégia não basta.
Sem inteligência emocional, não existe execução sustentável.
No fim do dia, não são os dashboards que seguram uma organização — são as pessoas.
Sugestões de Leitura
Para Inscrições
ou Mais Informações
Preencha este breve formulário ou entre em contacto connosco para Inscrições ou mais informações sobre os nossos Programas.

